quarta-feira, 17 de junho de 2009

Fluxos materiais e energéticos no interior dos espaços urbanos e entre estes e os espaços adjacentes.

Em relação á energia eléctrica, ela vem de fora do espaço urbano, assim como a água, os combustíveis e toda a alimentação, originando uma circulação de fluxos materiais e energéticos entre o exterior e o interior dos espaços urbanos. Dentro do espaço urbano sai mão-de-obra para o trabalho e fundamentalmente resíduos sólidos e líquidos. Os resíduos sólidos vão para aterros sanitários, outros para reciclagem e os resíduos líquidos vão para centros de tratamento de águas residuais.
Os fluxos energéticos naturais, são a energia do sol, do vento, da água e dos nutrientes que constituem a matéria biológica. No contexto do desenho urbano sustentável falamos da circulação de fluxos de matéria, energia e informação, num planeamento integrado que inclui edificações, paisagens e infra-estruturas. Isso não se refere apenas ao desenvolvimento de novos projectos, mas também à conservação de espaços públicos, assim como áreas habitacionais, que se devem tornar mais sustentáveis, o que é um grande desafio, já que a maior parte do planeamento sustentável futuro será dirigido para cidades já construídas.
Uma proposta de infra-estruturas ecológicas, numa cidade sustentável, irá captar os fluxos energéticos, criando ciclos produtivos no sistema, até neutralizar os efeitos nocivos. Ao pensar nas cidades enquanto ecossistemas, nós minimizamos o uso de recursos naturais, a produção de desperdícios e a emissão de poluentes, realçando a biodiversidade. Esta atitude leva em consideração que a base física para a diversidade da natureza, não deve e não pode, ser deteriorada sistematicamente.
Trabalho realizado por: Isabelina Neves
Curso EFA-NS Técnicos de segurança, higiene no trabalho
ETAP - Pombal

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