terça-feira, 30 de junho de 2009

Alto Alentejo


• Casa Típica
A casa típica alentejana é construída de pedra ou tijolo, ligados por argamassa de cal e areia, com paredes caiadas de branco, tanto no interior como no exterior. O telhado é construído um pouco inclinado, usando telha portuguesa, sendo a chaminé construída voltada para o lado da frente.
A habitação é térrea, rectangular e ampla, com uma faixa de cor garrida a contornar as janelas, portas e rodapé. À sua volta erguem-se vários anexos (pátios), onde se guardam animais ou a maquinaria. Ao conjunto destas construções dá-se o nome de “monte”.

• Densidade Populacional
O Alto Alentejo tem uma área de 6230 Km² e aproximadamente 127000 habitantes.

• Recursos Naturais
No Alto Alentejo, a agricultura, os recursos agro-alimentares, onde se inclui a vitivinicultura, os sectores florestais (silvicultura e industrias florestais), a cortiça, bem como a temática do ambiente (energias renováveis) e a aeronáutica, são os recursos naturais desta região.



• Principal fonte de rendimentos
O Alto Alentejo é uma região que se encontra numa planície, sem grandes altitudes, onde o relaxamento e a tranquilidade é uma mais-valia para umas desejadas férias.
Uma paisagem que se funde com os sobreiros e as oliveiras, tudo rodeado por muralhas, que representam a história desta terra, tornando assim o Alentejo uma zona única de Portugal.

• Gastronomia
O Alentejo tem fortes tradições gastronómicas, por ser uma região rica em trigo, o pão aparece como alimento principal.
A sopa de tomate, a açorda de alho, o gaspacho, os canudos, a sopa de beldroegas, a sopa de Penela, os pés de porco de coentrada, a carne de porco à Alentejana, a rechina, o picadinho, o entrecosto frito e o ensopado, são os pratos gastronómicos a destacar desta região.

• Romarias










Fevereiro:
Feira dos empresários: Feira dedicada aos empresários da região de Mértola.

Março:
Feira do Queijo: Feira de divulgação dos queijos de Rio de Moinhos em Borba.

Abril:
Feira Anual Geral: Feira que se realiza anualmente na localidade de Ferreira do Alentejo e que visa a comercialização e divulgação dos produtos locais.
Petiscano: Feira dedicada à gastronomia tradicional, nomeadamente a petiscos.

Maio:
22ª Ovibeja: Concursos e exposições de gado, festivais equestres, cantares, artesanato, gastronomia, vinhos e outros produtos de qualidade, concertos, provas desportivas, exposições empresariais e institucionais aliam-se na Ovibeja.
EXPONÁUTICA: Feira náutica do Alentejo - Vela, canoagem, windsurf, equipamento de jardim, campismo, caravanismo, caça e pesca.
Feira do Bovino Mertolengo – Moura: Feira dedicada à preservação da Raça Mertolenga levado a cabo pela Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mertolenga.
Reguengos de Monsaraz: Festa Ibérica da Olaria e do Barro.
Monforfeira: Promoção e divulgação da actividade dos agentes económicos locais, cada vez com maior impacto regional e nacional.
Santiagro: Feira de exposição, venda de produtos e actividades culturais de Santiago do Cacém.

Junho:
Feira das Artes e Cultura: Feira dedicada à divulgação da arte e cultura da região de Almodôvar.
Feira do Empreendedor: Num mercado cada vez mais competitivo é imperativo para as empresas promoverem os seus produtos e serviços em feiras e certames.
Feira Nacional da Água e Regadio: Anualmente realiza-se em Ferreira do Alentejo a feira dedicada à água e ao regadio.
Feira de Actividades Económicas: Feira anual que pretende divulgar as actividades económicas de Nisa.
Feira de Artesanato, Gastronomia e Actividades Económicas: Feira das actividades económicas do concelho de Gavião, assim como artesanato e gastronomia.
Expo Guadiana: Feira das Actividades Económicas, Gastronomia, Artesanato e Promoção Turística.

Agosto:
Feira de Agosto: Feira de Actividades Económicas anual.
Feira de Santa Maria: Feira tradicional anual.
Feira do Artesanato e Gastronomia: Mostra de produtos de artesanato e gastronomia da região. Conta com um programa cultural muito rico e diversificado.
PortelAves: Feira dedicada à exposição, mostra e venda de aves que se realiza anualmente em Portel
De cariz tradicional, realiza-se sempre na segunda quinzena do mês de Agosto.

Setembro:
Feira de S. Mateus: Feira anual da cidade raiana que visa a divulgação da gastronomia, artes, ofícios e actividades económicas locais: Elvas.
Feira do Artesanato: Divulgação do artesanato da região de Moura.
Feira Franca: Feira de carácter cultural, com o objectivo de se reviver a tradição.
Feira Nacional da Olivicultura: Feira dedicada à Olivicultura, Azeites e outros derivados.
Fescampo: Feira dedicada à caça, pesca, turismo rural e campo.
Feira de Santiago: Feira do Pão, Queijo, Azeite, Mel, Lacticínios, Artesanato e Mármores.

Outubro:
Ferpor: Feira de Actividades Económicas desenvolvida pelo Núcleo Empresarial da Região de Portalegre.
Exposor - Exposição de Actividades Económicas de Ponte de Sôr: Feira dedicada ao sector económico da região de Ponte de Sôr.
Feira de São Francisco: Feira Anual do concelho de Redondo.
FIMAL - Feira Internacional do Mármore do Alentejo: Pretende divulgar o sector dos mármores alentejanos e respectivas potencialidades.
Ruralbeja – feira: Dedicada à actividade rural e respectivas componentes, em Beja.
Novembro:
Feira da Vinha e do Vinho em Borba: Grandes espectáculos, provas desportivas que juntam centenas de participantes, tasquinhas e petiscos para regar com o bom vinho novo.
Feira Empresarial: Feira dedicada às actividades económicas da região de Moura.
Semana Gastronómica da Castanha / Feira da Castanha: Actividades desenvolvidas no âmbito da divulgação do produto "Castanha de Marvão".


• Trajes Típicos
Traje de Ceifeiras: a roupa das ceifeiras é constituída por dois fatos: roupas de campo (fato de trabalho) e roupas de portas (fato que as ceifeiras vestiam depois do trabalho nos campos).

Roupas do campo


Roupa de portas

Traje de pastor


Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.


Trabalho realizado por: Ana Gameiro
Curso EFA – Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

terça-feira, 23 de junho de 2009



Introdução
O território da Beira Baixa tem como Distrito Castelo Branco. Este distrito divide-se em 11 concelhos: Belmonte, Castelo Branco (Capital de Distrito), Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vinha Velha de Ródão.
Esta região estende-se desde a cordilheira Central até ao vale do rio Tejo, terrenos acidentados e montanhosos, destacando-se a Serra da Estrela e Lousã e a Serra da Gardunha. Mais a sul da região é possível notar uma vasta planície, na qual surgem algumas colinas com pequenos relevos montanhosos. É uma região onde predomina o xisto e o granito.

Arquitectura e materiais de construção - Casas Típicas

As casas típicas da beira baixa são de forma quadrada estreitas e de dois andares. No primeiro andar encontram-se os quartos e a cozinha, aos quais que se tem acesso através de uma escada exterior. Todas as divisões são pequenas e onde tudo é dividido em madeira. O chão da cozinha é feito em pedra para que se possa acender o lume, é nesta divisão que ainda é possível encontrar uma salgadeira onde as pessoas guardam a carne que consomem durante todo o ano (encontra-se em sal para se manter conservada).
No rés-do-chão, ainda se encontra a estalagem dos animais, a adega, o celeiro, e os produtos que obtém da agricultura.
Os materiais utilizados neste tipo de construção são o Granito de grão grosseiro e duas micas assim como o Xisto, uma vez que estas regiões são ricas neste tipo de material e pobres nos materiais de outras regiões, mesmo assim conseguem harmonizar-se (através das suas formas singelas) e ter um estilo romântico.
As casas dos camponeses, por norma, têm um aspecto triste o que não acontece com as pessoas mais abastadas, uma vez que têm mais possibilidades económicas para encomendar materiais modernos vindos de outros lados com as quais conferem outros aspecto às suas casas, acabando por se perder a construção típica.

Densidade populacional
Aqui a densidade populacional é baixa. À muito que se nota um acentuado decréscimo, por um lado devido à baixa taxa de natalidade e por outro devido ao êxodo rural (saída das pessoas do campo para as cidades) bem como devido à emigração extrema (saída para o estrangeiro). A densidade que aqui se mantém é bastante concentrada junto dos terrenos agrícolas de onde advém grande parte dos seus rendimentos ou no centro das cidades.

Recursos Naturais
Os seus recursos naturais advêm, por exemplo, do desenvolvimento turístico nas Serras (como a Serra da Estrela); da extracção do leite com o qual produzem os queijos tradicionais tão conhecidos; a criação e venda de gado (principalmente ovino e bovino); a produção de fruta; a produção de bons vinhos; os recursos hídricos e parques eólicos. Se bem que é do solo que advém os seus maiores recursos naturais.


Fonte de Rendimentos
Para além dos recursos mencionados em recursos naturais, também são fonte de rendimentos as nascentes de água mineral natural que são exploradas por diversas empresas. O subsolo é uma enorme fonte de rendimentos: é rico em quartzo, estanho, volfrâmio, urânio, cobre, entre muitos outros minerais, que são extraídos pelas famosas minas da Panasqueira, no concelho da Covilhã. O solo e o subsolo são a riqueza da Beira Baixa, uma vez que a indústria se concentra essencialmente nos têxteis e componentes automóveis mas devido à crise que o mundo atravessa actualmente, também a Beira Baixa sente imensas dificuldades neste sector não conseguindo daqui obter grandes rendimentos.

Gastronomia
Os pratos mais conhecidos da Beira Baixa são:
-Sopas: Caldo de Panela; Sopas de Boda; Sopa de Carolo.
-Pratos: Açorda de Bacalhau; Caldeirada de Enguias; Lampreia; Bifes de Lebre; Perdiz estufada com Beringelas; Cabrito assado no forno.
-Doces: Papas de Carolo; Pudim de abóbora; Nógados.
-Bolos: Bolo de mel; Biscoitos de azeite; Gargantas de Freira; Talassas.

As Festas e Romarias mais conhecidas são:
-Nossa Senhora de Mércoles (15 dias após a Páscoa)
-Madeiro (no Natal)
-Procissão dos Paços (Agosto)

Trabalho realizado por: Aldina Pedro e Fábio Fuzeiro
Curso EFA – Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

quarta-feira, 17 de junho de 2009


AS ENERGIAS LIMPAS

As energias renováveis, ou contrario das energias não renováveis, são uns modelos de desenvolvimento sustentável e de qualidade de vida em contexto rural e urbano. São inesgotáveis, podem ser de origem eólicas, solar, mar, vegetal e resíduos orgânicos, por exemplo:
- Energia biomassa proveniente de plantas,
- Energia solar,
- Energia eólica,
- Energia das marés.

Estes recursos energéticos são considerados não poluentes, não prejudiciais para o meio ambiente, dai serem designados por energias limpas.
Neste momento, a energia eólica proveniente do vento é considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, limpa, não poluente, auxilia na redução do “efeito estufa” é abundante e esta disponível em qualquer lugar. O relevo montanhoso de Portugal garante uma importante plataforma para a existência desta energia.
A energia biomassa, ao contrário das outras energias renováveis não pode ser considera limpa, pois o método de combustão é similar à combustão dos combustíveis fosseis. No entanto produz poluentes menos danosos, uma vez que a energia biomassa é proveniente de plantas.

Neste momento Portugal é o país da União Europeia que mais energia consome em relação à que produz. Estamos assim dependentes de outros pais para o fornecimento de fontes combustíveis fosseis tal como, o gás natural, petróleo e carvão, energias altamente poluentes e renováveis a longo prazo. Os gases com efeito de estufa libertada na atmosfera contribuem para o aumento da temperatura do planeta e para a maior frequência de fenómenos climáticos extremos como, ondas de calor, chuvas intensas e secas, e consequência nefastas para a saúde. Por estes motivos, os recursos as energias renováveis sustentáveis começam a ser exploradas.

Trabalho realizado por: Maria da Conceição Pina Rosa da Silva
Curso EFA – NS Técnico de Higiene e segurança no trabalho
Fluxos materiais e energéticos no interior dos espaços urbanos e entre estes e os espaços adjacentes.

Em relação á energia eléctrica, ela vem de fora do espaço urbano, assim como a água, os combustíveis e toda a alimentação, originando uma circulação de fluxos materiais e energéticos entre o exterior e o interior dos espaços urbanos. Dentro do espaço urbano sai mão-de-obra para o trabalho e fundamentalmente resíduos sólidos e líquidos. Os resíduos sólidos vão para aterros sanitários, outros para reciclagem e os resíduos líquidos vão para centros de tratamento de águas residuais.
Os fluxos energéticos naturais, são a energia do sol, do vento, da água e dos nutrientes que constituem a matéria biológica. No contexto do desenho urbano sustentável falamos da circulação de fluxos de matéria, energia e informação, num planeamento integrado que inclui edificações, paisagens e infra-estruturas. Isso não se refere apenas ao desenvolvimento de novos projectos, mas também à conservação de espaços públicos, assim como áreas habitacionais, que se devem tornar mais sustentáveis, o que é um grande desafio, já que a maior parte do planeamento sustentável futuro será dirigido para cidades já construídas.
Uma proposta de infra-estruturas ecológicas, numa cidade sustentável, irá captar os fluxos energéticos, criando ciclos produtivos no sistema, até neutralizar os efeitos nocivos. Ao pensar nas cidades enquanto ecossistemas, nós minimizamos o uso de recursos naturais, a produção de desperdícios e a emissão de poluentes, realçando a biodiversidade. Esta atitude leva em consideração que a base física para a diversidade da natureza, não deve e não pode, ser deteriorada sistematicamente.
Trabalho realizado por: Isabelina Neves
Curso EFA-NS Técnicos de segurança, higiene no trabalho
ETAP - Pombal

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Douro Litoral

O Douro Litoral é uma antiga Província, composta por 23 concelhos, integrando na totalidade do distrito do Porto, como também 4 concelho do distrito de Aveiro e 2 de Viseu. Faz fronteira a norte com o Minho, a este com Trás-de-Montes e Alto douro, a sudeste com a Beira Alta, a sul com a Beira Litoral e a oeste com o oceano Atlântico.
É na margens do rio Douro que se situam os aglomerados populacionais mais significativos, com destaque para o Porto e Vila Nova de Gaia.




Densidade populacional



  • Distrito Hab. / 〖Km2〗
  • Porto 6332,56
  • Aveiro 183,69
  • Viseu 322,69

    A cidade do Porto é o segundo centro metropolitano do país, um importante centro de serviços, negócios e indústrias. Marca esta região tanto no norte como no interior a terra verde portuguesa, de povoamento disperso e de pequenas quintas em que todas as terras são aproveitadas, onde se destaca a produção hortícola e frutícola, assim como as suas vinhas e a produção do queijo.


    Arquitectura



  • As casas do Douro Litoral são acolhedoras, e a arquitectura é marcada pelo granito e xisto. Esta região é rica em achados arqueológicos da época paleolítica, dólmenes, vestígios de indústria mesolítica, gravuras rupestres, castros e citânias.


    Gastronomia Tradicional

    A gastronomia tradicional é composta por:

    Aperitivos – Burriés cozidos, Raia Enxambrada, Salada de Marisco ;
    Sopas – Caldo Verde, Sopa de Castanha, Sopa das Vindimas;
    Peixes – Arroz de Sardinha, Bola de Bacalhau, Lampreia Caseira, Enguias de Escabeche;
    Carnes – Arroz de Cabidela, Cabrito da Serra, Torresmos, Chanfana, Francesinhas e os diversos tipos de enchidos;
    Doces e bolos – Arroz doce à moda do Ílhavo, Bilharacos, Pasteis de Tentúgal, Rabanadas Douradas, Tigelada;
    Licores – Licor de Vinho, Licor de Rosas
    Famoso Vinho do Porto.


    Romarias

    Romarias eram o local tradicional para o convívio e o encontro social, era o evento ideal para cada romeiro exibir o seu melhor traje, rico com pormenores, revelador da sua condição social e das suas origens rurais e citadinas.
    Apresentamos alguns exemplos de festas/ feiras e confrarias:

    Festas das fogaceiras (Santa Maria da feira)
    Sabores Poveiros (Povoa de Varzim) em Janeiro
    Feira do Fumeiro (Amarante) em Fevereiro
    Festival da francesinha (Porto) em Agosto
    Porto gastronómico (Porto) em Dezembro
    A festa de São Brás (Gondomar) em Fevereiro
    A romaria de S Tiago (Fânzeres) em Julho
    A festa de Santa cruz em Setembro
    A romaria do Rosário ou festa das nozes em Outubro


    Trajes típicos

    Existem os trajes de cerimónia e os trajes de uso quotidiano, estes indicam os valores culturais, religiosos, morais e de riqueza, as actividades económicas da zona e a repartição de tarefas entre homem e mulher, quanto ao calçado as pessoas andavam descalços (na pesca) ou usavam a tamanca / soco de madeira.
    Os trajes eram essencialmente feitos de chita ou de algodão, o avental era confeccionado com o mesmo tecido, a blusa de chita e uma faixa preta à cintura que, apertava atrás, na cabeça lenço de algodão chapéu preto e rodilha, como calçado usavam chinelos. O homem vestia colete, camisa de estopa e linho e bragas que utilizava na agricultura e na pesca.

Trabalho realizado por: Mónica Conceição e Sandrine Lourenço

Beira Litoral


A Beira Litoral é uma antiga província portuguesa, formalmente instituída por uma reforma administrativa havida em 1936.
O seu território correspondia na sua maior parte ao da antiga Província do Douro desaparecida no séc. XIX.
É uma Região de Portugal continental que ocupa uma ampla faixa litoral do centro de Portugal, abrange uma área de aproximadamente 7 600 km2 e compreende 38 concelhos:

15 Concelhos do distrito de Aveiro
Águeda, Albergaria-a-Velha, Anadia, Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Mealhada, Murtosa, Oliveira de Azeméis, Oliveira do Bairro, Ovar, São João da Madeira, Sever do Vouga, Vagos, Vale de Cambra.





8 Concelhos do distrito de Leiria
Alvaiázere, Ansião, Batalha, Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Leiria, Pedrógão Grande, Pombal.



1 Concelho do distrito de Santarém

Ourém





14 Concelhos de Coimbra
Arganil, Cantanhede, Coimbra, Condeixa-a-Nova, Figueira da Foz, Góis, Lousã, Mira, Miranda do Corvo, Montemor-o-Velho, Penacova, Penela, Poiares, Soure.


Em 1991 a população residente era de 1 323 832 pessoas (13,4 do Continente), com uma densidade populacional de 114 hab./〖Km〗^2.
A boa situação geográfica da região, aliada à forte acessibilidade a Lisboa e ao Porto, proporciona-lhe um significativo desenvolvimento da actividade industrial e
do comércio.
A agicultura e a pecuária são importantes na economia regional, assim como a produção de leite.
No interior afloresta constitui um dos principais recursos das áreas rurais.

Arquitectura e materiais de construção:
O relevo é aplanado junto ao litoral e rochoso no interior (serras).
Tendo como rochas predominantes, o xisto, o granito e o volfrâmio. Nos finais do século XIX as casas eram feitas de granito (na região do interior), o que tornava uma casa sólida e robusta. Na zona litoral o adobe era usado como matéria de construção, e no litoral central a material de construção predominante era a madeira e tijolo, pintadas ou caídas, geralmente térreas e com cobertura de telha ou zinco.
Os seus monumentos reflectem a história do nosso país. Podemos destacar o românico dos primórdios da nação na Sé Velha de Coimbra, o gótico da Batalha, também os exemplos de arte rupestre do distrito de Aveiro e as ruínas romanas de Conímbriga. Para além da considerável riqueza arquitectónica, é nesta província que se encontra o mais antigo estabelecimento de ensino universitário do país e um dos mais antigos da Europa - a Universidade de Coimbra.


Traje tradicional:

O traje tradicional do pescador caracteriza - se pelo uso de camisa de lã, "trozes" ou ceroulas de aipo de tom claro, cinta ou faixa preta em malha de lã franjada nas extremidades e barrete negro em malha de lã.
O trajo de varina compõe - se pela blusa bordada, de algodão com tons claros; saia de algodão, com cor diferente da blusa, avental, fazendo contraste com a peça antecedente; algibeira de pano preto de lã com fita preta; uma faixa ou cinta igual à do pescador; xaile de lã e lenço dobrado em triângulo colocado sob o chapelinho de feltro preto, com aba bastante estreita. Ao domingo, usa chinelas pretas lisas de cabedal envernizado, havendo ausência de meias. Sempre que o homem se encontra ausente a mulher substitui o trajo habitual por um trajo mais escuro, exprimindo, assim, a dor da ausência.


Romarias:
Queima das Fitas-Coimbra,Maio
Festa da rainha santa-Coimbra,Julho
Festa da Nossa Srª da Boa viagem-Peniche ,Agosto
Festa do Bodo-pombal,Julho
Festa de S. mateus-Soure,Setembro

Artesanato:
Porcelana da Vista Alegre
Cerâmica pintada à mão de Coimbra
Cerâmica decorada das Caldas da Rainha
Linho, lã e algodão

Gastronomia:
Os principais pratos típicos da Beira Litoral São: o leitão - sobretudo da Anadia e da Bairrada, os buchos recheados e a chanfana de borrego. A sua gastronomia é extremamente influenciada pelo mar( a caldeirada de enguias , bolas de bacalhau e de sardinha, as barricas de ovos-moles, o arroz-doce e o vinho espumante).
Os vinhos mais conhecidos são os de Buçaco ou Bairrada. As sobremesas tradicionais são: os doces de ovos de Aveiro, ou as cavacas de Caldas da Rainha.



Trabalho realizado por: Sónia Morais e Conceição Silva
Curso EFA-NS Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Região de Trás-os-Montes e Alto Douro



Trás- os-Montes é uma das regiões com maior número de emigrantes e uma das que mais sofre com o despovoamento. No entanto para além do despovoamento existente nesta região as tradições e festividades continuam bem presentes, tentando desta forma manter a beleza natural.

Nos últimos tempos tem-se vindo a notar uma grande desertificação da região de Trás-os-Montes. Esta região nunca ultrapassou os 80 habitantes por km2. Devendo-se este facto à procura de melhores condições de vida.

A casa típica de Trás-os-Montes

A casa típica Trasmontana era normalmente construída de pedra, de rés-do-chão e andar funcionalmente distinto. Possuía também uma varanda e escada exterior. O rés-do-chão era essencialmente usado para arrecadações e lojas de gado. Sendo que em algumas habitações com maior dimensão havia um pátio que se situava ao lado ou no meio da casa que se destinava a guardar estrumes, designando-se por currais.

O material de construção predominante era o xisto. Para adorno das casas usavam lascas ou blocos de pedra de forma cilíndrica ou cónica para suportar as varandas ou alpendres.

Relativamente ao telhado, podemos dizer que o mais predominante era o telhado de quatro águas, embora se notasse que em casas de maior dimensão o que predominava eram os telhados de duas águas.

Os telhados não possuíam qualquer efeito decorativo e as chaminés eram raras ou quase inexistentes, e as que haviam tinham a forma de paralelepípedo.

O interior das casas Transmontanas não apresentavam quaisquer particularidades. Eram casas simples, sem luxos, e onde a convivência familiar se fazia na cozinha. Sendo esta a principal zona da casa.

Estas casas não possuíam forno doméstico porque os habitantes da aldeia partilhavam o forno comunitário, tradição muito usual da altura.

Recursos Naturais

Recursos hídricos (produção de energia eléctrica, produção de aguas naturais e mineromedicinais).

Recurso de termalismo ou na geotermia, bem como em rochas ornamentais.

Recursos florestais e vitivinicultura (com especial produção do Vinho do Porto e do Vinho Verde).

Recurso turístico (devido as suas belas paisagens atrai muitos visitantes e desta forma faz desenvolver a economia da região.

Gastronomia de Trás-os-Montes E Alto Douro

Sopas

Bolas e Folares

Água de Unto

Bola de Bacalhau

Caldo de Cebola

Folar de Valpaços

Rancho

Arroz e Milhos

Sopa de Alheiras

Arroz de Afogado

Açordas e Migas

Legumes

Migas de Caldeirada de Bacalhau

Caldeirada de Feijão Frade

Migas Ripadas

Bolos e Doces

Peixes

Bola Mirandesa

Bacalhau Assado com Pão de Centeio

Chila no Forno

Trutas do Rio Cávado

Migas Doces

Aves e Caça

Papos-de-Anjo de Mirandela

Coelho à Transmontana

Queijadas de Murça

Fricassé de Pato com Canela

Queijadinhas de Abóbora ou Calondro

Perdiz com Cogumelos

Rosquilhas

Perdiz com Molho Vilão

Toucinho-do-Céu de Murça

Peru Assado no Forno

Do Porco e da Qualidade da sua Carne

Carnes

Bexiga com Grelos

Arroz de Forno

Bucho

Cabrito Assado no Espeto e Recheado

Carne de Porco Estufada com Castanhas

Cozido à Portuguesa

Feijoada do Alto Barroso

Vitela Assada no Espeto

Leitão Assado à Transmontana


Chanfana à moda Transmontana e Alheiras de Mirandela


Principais fontes de rendimentos

As principais fontes de rendimento de Trás-os-Montes são: agricultura, pecuária, vitivinicultura, artesanato e o turismo.


Festa da Amendoeira em Flor em Foz do Côa no dia 22 de Fevereiro a 9 de Março.

Festas da Cidade em Honra de Nossa Senhora da Saúde em Chaves (2º Domingo de Agosto).

Alfandega da Fé - Festa do Mártir São Sebastião no (2ºDomingo de Agosto);

- Festa da Nossa Senhora das Neves (3º Domingo de Agosto);

Lamego – Festa de Santa Cruz no dia 3 de Maio que é uma das mais animadas da cidade devido as corridas de cavalo e amostragem das diversas raças de gado da região.

Trajes típicos da região de Trás-os-Montes




Pauliteiros Caretos




Camponesa


Crenças e Superstições


Vassoura: Colocar uma vassoura com o cabo para baixo atrás da porta faz as visitas indesejáveis irem embora logo.

A vassoura deve ser guardada na posição vertical para evitar desgraças.

Crianças que montarem em vassouras serão infelizes.

Varrer a casa à noite expulsa a tranquilidade

Aranhas: Aranhas, grilos e lagartixas representam boa sorte para o lar. Matar uma aranha pode causar infelicidade no amor.

Gatos: Na idade média, acreditava-se que os gatos pretos eram bruxas transformadas em animais. Por isso a tradição diz que ao nos cruzarmos com um gato preto é azar na certa. Os místicos, no entanto, têm outra versão. Quando um gato preto entra em casa é sinal de dinheiro chegando.
Acariciar um gato atrai boa sorte. Ter um gato em casa atrai fortuna.

Se um gato dobrar as suas patas e se deitar sobre elas deixando-as escondidas é sinal que uma tempestade está para vir.

Objectos perdidos: A maneira mais eficiente de encontrar algo que desapareceu é dar três pulinhos para São Longuinho.

Trabalho realizado por: Sónia Camacho e Solange Guedes

Curso EFA-NS de Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

ETAP-Pombal