quarta-feira, 8 de julho de 2009

O RIBATEJO

Trabalho realizado por: Dino Paulo & Isabelina Neves

Curso EFA – Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

terça-feira, 30 de junho de 2009

Alto Alentejo


• Casa Típica
A casa típica alentejana é construída de pedra ou tijolo, ligados por argamassa de cal e areia, com paredes caiadas de branco, tanto no interior como no exterior. O telhado é construído um pouco inclinado, usando telha portuguesa, sendo a chaminé construída voltada para o lado da frente.
A habitação é térrea, rectangular e ampla, com uma faixa de cor garrida a contornar as janelas, portas e rodapé. À sua volta erguem-se vários anexos (pátios), onde se guardam animais ou a maquinaria. Ao conjunto destas construções dá-se o nome de “monte”.

• Densidade Populacional
O Alto Alentejo tem uma área de 6230 Km² e aproximadamente 127000 habitantes.

• Recursos Naturais
No Alto Alentejo, a agricultura, os recursos agro-alimentares, onde se inclui a vitivinicultura, os sectores florestais (silvicultura e industrias florestais), a cortiça, bem como a temática do ambiente (energias renováveis) e a aeronáutica, são os recursos naturais desta região.



• Principal fonte de rendimentos
O Alto Alentejo é uma região que se encontra numa planície, sem grandes altitudes, onde o relaxamento e a tranquilidade é uma mais-valia para umas desejadas férias.
Uma paisagem que se funde com os sobreiros e as oliveiras, tudo rodeado por muralhas, que representam a história desta terra, tornando assim o Alentejo uma zona única de Portugal.

• Gastronomia
O Alentejo tem fortes tradições gastronómicas, por ser uma região rica em trigo, o pão aparece como alimento principal.
A sopa de tomate, a açorda de alho, o gaspacho, os canudos, a sopa de beldroegas, a sopa de Penela, os pés de porco de coentrada, a carne de porco à Alentejana, a rechina, o picadinho, o entrecosto frito e o ensopado, são os pratos gastronómicos a destacar desta região.

• Romarias










Fevereiro:
Feira dos empresários: Feira dedicada aos empresários da região de Mértola.

Março:
Feira do Queijo: Feira de divulgação dos queijos de Rio de Moinhos em Borba.

Abril:
Feira Anual Geral: Feira que se realiza anualmente na localidade de Ferreira do Alentejo e que visa a comercialização e divulgação dos produtos locais.
Petiscano: Feira dedicada à gastronomia tradicional, nomeadamente a petiscos.

Maio:
22ª Ovibeja: Concursos e exposições de gado, festivais equestres, cantares, artesanato, gastronomia, vinhos e outros produtos de qualidade, concertos, provas desportivas, exposições empresariais e institucionais aliam-se na Ovibeja.
EXPONÁUTICA: Feira náutica do Alentejo - Vela, canoagem, windsurf, equipamento de jardim, campismo, caravanismo, caça e pesca.
Feira do Bovino Mertolengo – Moura: Feira dedicada à preservação da Raça Mertolenga levado a cabo pela Associação de Criadores de Bovinos de Raça Mertolenga.
Reguengos de Monsaraz: Festa Ibérica da Olaria e do Barro.
Monforfeira: Promoção e divulgação da actividade dos agentes económicos locais, cada vez com maior impacto regional e nacional.
Santiagro: Feira de exposição, venda de produtos e actividades culturais de Santiago do Cacém.

Junho:
Feira das Artes e Cultura: Feira dedicada à divulgação da arte e cultura da região de Almodôvar.
Feira do Empreendedor: Num mercado cada vez mais competitivo é imperativo para as empresas promoverem os seus produtos e serviços em feiras e certames.
Feira Nacional da Água e Regadio: Anualmente realiza-se em Ferreira do Alentejo a feira dedicada à água e ao regadio.
Feira de Actividades Económicas: Feira anual que pretende divulgar as actividades económicas de Nisa.
Feira de Artesanato, Gastronomia e Actividades Económicas: Feira das actividades económicas do concelho de Gavião, assim como artesanato e gastronomia.
Expo Guadiana: Feira das Actividades Económicas, Gastronomia, Artesanato e Promoção Turística.

Agosto:
Feira de Agosto: Feira de Actividades Económicas anual.
Feira de Santa Maria: Feira tradicional anual.
Feira do Artesanato e Gastronomia: Mostra de produtos de artesanato e gastronomia da região. Conta com um programa cultural muito rico e diversificado.
PortelAves: Feira dedicada à exposição, mostra e venda de aves que se realiza anualmente em Portel
De cariz tradicional, realiza-se sempre na segunda quinzena do mês de Agosto.

Setembro:
Feira de S. Mateus: Feira anual da cidade raiana que visa a divulgação da gastronomia, artes, ofícios e actividades económicas locais: Elvas.
Feira do Artesanato: Divulgação do artesanato da região de Moura.
Feira Franca: Feira de carácter cultural, com o objectivo de se reviver a tradição.
Feira Nacional da Olivicultura: Feira dedicada à Olivicultura, Azeites e outros derivados.
Fescampo: Feira dedicada à caça, pesca, turismo rural e campo.
Feira de Santiago: Feira do Pão, Queijo, Azeite, Mel, Lacticínios, Artesanato e Mármores.

Outubro:
Ferpor: Feira de Actividades Económicas desenvolvida pelo Núcleo Empresarial da Região de Portalegre.
Exposor - Exposição de Actividades Económicas de Ponte de Sôr: Feira dedicada ao sector económico da região de Ponte de Sôr.
Feira de São Francisco: Feira Anual do concelho de Redondo.
FIMAL - Feira Internacional do Mármore do Alentejo: Pretende divulgar o sector dos mármores alentejanos e respectivas potencialidades.
Ruralbeja – feira: Dedicada à actividade rural e respectivas componentes, em Beja.
Novembro:
Feira da Vinha e do Vinho em Borba: Grandes espectáculos, provas desportivas que juntam centenas de participantes, tasquinhas e petiscos para regar com o bom vinho novo.
Feira Empresarial: Feira dedicada às actividades económicas da região de Moura.
Semana Gastronómica da Castanha / Feira da Castanha: Actividades desenvolvidas no âmbito da divulgação do produto "Castanha de Marvão".


• Trajes Típicos
Traje de Ceifeiras: a roupa das ceifeiras é constituída por dois fatos: roupas de campo (fato de trabalho) e roupas de portas (fato que as ceifeiras vestiam depois do trabalho nos campos).

Roupas do campo


Roupa de portas

Traje de pastor


Actualmente os trajes típicos só são utilizados em ocasiões especiais.


Trabalho realizado por: Ana Gameiro
Curso EFA – Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

terça-feira, 23 de junho de 2009



Introdução
O território da Beira Baixa tem como Distrito Castelo Branco. Este distrito divide-se em 11 concelhos: Belmonte, Castelo Branco (Capital de Distrito), Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Oleiros, Penamacor, Proença-a-Nova, Sertã, Vila de Rei e Vinha Velha de Ródão.
Esta região estende-se desde a cordilheira Central até ao vale do rio Tejo, terrenos acidentados e montanhosos, destacando-se a Serra da Estrela e Lousã e a Serra da Gardunha. Mais a sul da região é possível notar uma vasta planície, na qual surgem algumas colinas com pequenos relevos montanhosos. É uma região onde predomina o xisto e o granito.

Arquitectura e materiais de construção - Casas Típicas

As casas típicas da beira baixa são de forma quadrada estreitas e de dois andares. No primeiro andar encontram-se os quartos e a cozinha, aos quais que se tem acesso através de uma escada exterior. Todas as divisões são pequenas e onde tudo é dividido em madeira. O chão da cozinha é feito em pedra para que se possa acender o lume, é nesta divisão que ainda é possível encontrar uma salgadeira onde as pessoas guardam a carne que consomem durante todo o ano (encontra-se em sal para se manter conservada).
No rés-do-chão, ainda se encontra a estalagem dos animais, a adega, o celeiro, e os produtos que obtém da agricultura.
Os materiais utilizados neste tipo de construção são o Granito de grão grosseiro e duas micas assim como o Xisto, uma vez que estas regiões são ricas neste tipo de material e pobres nos materiais de outras regiões, mesmo assim conseguem harmonizar-se (através das suas formas singelas) e ter um estilo romântico.
As casas dos camponeses, por norma, têm um aspecto triste o que não acontece com as pessoas mais abastadas, uma vez que têm mais possibilidades económicas para encomendar materiais modernos vindos de outros lados com as quais conferem outros aspecto às suas casas, acabando por se perder a construção típica.

Densidade populacional
Aqui a densidade populacional é baixa. À muito que se nota um acentuado decréscimo, por um lado devido à baixa taxa de natalidade e por outro devido ao êxodo rural (saída das pessoas do campo para as cidades) bem como devido à emigração extrema (saída para o estrangeiro). A densidade que aqui se mantém é bastante concentrada junto dos terrenos agrícolas de onde advém grande parte dos seus rendimentos ou no centro das cidades.

Recursos Naturais
Os seus recursos naturais advêm, por exemplo, do desenvolvimento turístico nas Serras (como a Serra da Estrela); da extracção do leite com o qual produzem os queijos tradicionais tão conhecidos; a criação e venda de gado (principalmente ovino e bovino); a produção de fruta; a produção de bons vinhos; os recursos hídricos e parques eólicos. Se bem que é do solo que advém os seus maiores recursos naturais.


Fonte de Rendimentos
Para além dos recursos mencionados em recursos naturais, também são fonte de rendimentos as nascentes de água mineral natural que são exploradas por diversas empresas. O subsolo é uma enorme fonte de rendimentos: é rico em quartzo, estanho, volfrâmio, urânio, cobre, entre muitos outros minerais, que são extraídos pelas famosas minas da Panasqueira, no concelho da Covilhã. O solo e o subsolo são a riqueza da Beira Baixa, uma vez que a indústria se concentra essencialmente nos têxteis e componentes automóveis mas devido à crise que o mundo atravessa actualmente, também a Beira Baixa sente imensas dificuldades neste sector não conseguindo daqui obter grandes rendimentos.

Gastronomia
Os pratos mais conhecidos da Beira Baixa são:
-Sopas: Caldo de Panela; Sopas de Boda; Sopa de Carolo.
-Pratos: Açorda de Bacalhau; Caldeirada de Enguias; Lampreia; Bifes de Lebre; Perdiz estufada com Beringelas; Cabrito assado no forno.
-Doces: Papas de Carolo; Pudim de abóbora; Nógados.
-Bolos: Bolo de mel; Biscoitos de azeite; Gargantas de Freira; Talassas.

As Festas e Romarias mais conhecidas são:
-Nossa Senhora de Mércoles (15 dias após a Páscoa)
-Madeiro (no Natal)
-Procissão dos Paços (Agosto)

Trabalho realizado por: Aldina Pedro e Fábio Fuzeiro
Curso EFA – Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

quarta-feira, 17 de junho de 2009


AS ENERGIAS LIMPAS

As energias renováveis, ou contrario das energias não renováveis, são uns modelos de desenvolvimento sustentável e de qualidade de vida em contexto rural e urbano. São inesgotáveis, podem ser de origem eólicas, solar, mar, vegetal e resíduos orgânicos, por exemplo:
- Energia biomassa proveniente de plantas,
- Energia solar,
- Energia eólica,
- Energia das marés.

Estes recursos energéticos são considerados não poluentes, não prejudiciais para o meio ambiente, dai serem designados por energias limpas.
Neste momento, a energia eólica proveniente do vento é considerada uma das mais promissoras fontes naturais de energia, principalmente porque é renovável, limpa, não poluente, auxilia na redução do “efeito estufa” é abundante e esta disponível em qualquer lugar. O relevo montanhoso de Portugal garante uma importante plataforma para a existência desta energia.
A energia biomassa, ao contrário das outras energias renováveis não pode ser considera limpa, pois o método de combustão é similar à combustão dos combustíveis fosseis. No entanto produz poluentes menos danosos, uma vez que a energia biomassa é proveniente de plantas.

Neste momento Portugal é o país da União Europeia que mais energia consome em relação à que produz. Estamos assim dependentes de outros pais para o fornecimento de fontes combustíveis fosseis tal como, o gás natural, petróleo e carvão, energias altamente poluentes e renováveis a longo prazo. Os gases com efeito de estufa libertada na atmosfera contribuem para o aumento da temperatura do planeta e para a maior frequência de fenómenos climáticos extremos como, ondas de calor, chuvas intensas e secas, e consequência nefastas para a saúde. Por estes motivos, os recursos as energias renováveis sustentáveis começam a ser exploradas.

Trabalho realizado por: Maria da Conceição Pina Rosa da Silva
Curso EFA – NS Técnico de Higiene e segurança no trabalho