segunda-feira, 11 de maio de 2009

Diferentes comunidades de imigrantes em Portugal

Devido à escassez de empregos indiferenciados no país de origem, faz com que estes migrassem para sul, para a Península Ibérica, onde existiam grandes necessidades de mão-de-obra para a construção civil e agricultura nos dois países ibéricos. A maioria desses imigrantes estava dividida em dois grupos, os eslavos: ucranianos, russos e búlgaros, e os latinos de leste: romenos e moldavos. Um dos maiores grupos, que se fixou nas regiões de Lisboa, Setúbal, Faro e Porto são os ucranianos, e ninguém sabe ao certo o seu número total. O grupo é de tal forma numeroso que fez com que a Ucrânia, de país distante e desconhecido, passasse a familiar. A imigração de leste tornou-se de difícil controlo. Em 2003, a imigração em massa proveniente do leste europeu estacou, surgindo assim a imigração mais significativa de brasileiros e asiáticos de várias origens.

As pessoas vão para outros países à procura de melhores condições de vida, de melhorar o futuro. Devido às dificuldades da legislação, existem milhares de imigrantes clandestinos espalhados por todo o mundo, essas pessoas saem dos seus países de origem à procura de melhores condições de vida. Mas nem sempre isso acontece. Muitas vezes acabam por ser explorados por entidades patronais, que se aproveitam dos imigrantes.


Trabalho realizado por: Dino Paulo Gomes
Curso EFA - NS Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho

A situação de Portugal como um país de emigração e imigração: fenómeno resultante da criação de um território europeu de livre circulação

Portugal, foi durante muitos séculos um país onde a maior parte da sua população se viu forçada a emigrar para poder sobreviver, o que hoje em dia ainda continua acontecer.
Inúmeras comunidades recorrem à emigração em busca de novas oportunidades, emprego e sobretudo para fugir desta dura realidade que se faz sentir por todo o mundo.

As causas da imigração/emigração são quase sempre as mesmas: fuga à pobreza, desemprego, destruição do meio ambiente, guerra, violência e fuga à perseguição política ou religiosa.
No século XIX, um aspecto marcante da história foi a emigração minhota para o Brasil. A independência do Brasil em 1822, decorrente da Revolução Liberal Portuguesa de 1820, terá influenciado fortemente a emigração dos portugueses para o Brasil. Entre 1900-1950, verificou-se uma crescente industrialização das grandes cidades, contribuindo e dependendo dos movimentos da população.
A industrialização proporcionou também evolução tecnológica na navegação, proporcionando viagens mais baratas, mais seguras e mais rápidas.
Entre 1950 e 1960 notou-se que as oportunidades de emprego estavam registadas em toda a Europa Ocidental e a proximidade de Portugal a estes países, permitiu que a emigração se tenha espalhado por todo o território nacional, afectando em especial as áreas menos desenvolvidas do Continente Português. Nesta altura o destino de preferência era a saída para a Europa, em particular para a França.
Nos últimos anos, Portugal tornou-se também um destino para muitos imigrantes africanos, brasileiros, imigrantes do Leste e asiáticos.

A União Europeia tem muitas facetas, sendo as mais importantes: o mercado único europeu, uma moeda única, politicas agrícola, de pescas, comercial e de transportes comuns e também, a livre circulação de pessoas entre os estados membros. Com a Entrada de Portugal e de outros países para a União Europeia, a livre circulação passou a ser um processo mediante a simples apresentação do bilhete de identidade, podendo nele residir por um período de até 3 meses sem quaisquer outras condições e formalidades.


Trabalho realizado por: Ana Gameiro
Curso EFA - NS Técnico de Higiene e Segurança no Trabalho

quarta-feira, 6 de maio de 2009

As necessidades do Homem no seu habitat


O Homem tem evoluído ao longo do tempo a todos os níveis, tanto ao nível de habitação, alimentação até ao convívio com os outros.

Podemos definir habitat como um espaço onde nos sentimos bem, onde somos capazes de dar o melhor de nós. Local onde estamos bem connosco e com o mundo. Pode dar-se também o nome de lar/casa, sitio onde podemos ir realizando os nossos sonhos e é lá que idealizamos tudo aquilo que um dia desejávamos alcançar.

Se voltarmos uns anos atrás podemos deparar-nos com um mundo completamente diferente. Antigamente, as pessoas viviam em cavernas, outros faziam casas de folhas. Com a evolução o Homem conseguiu construir casas e apartamentos tornando a sua vida muito mais confortável. Tudo isto foi possível porque houve um avanço do conhecimento e das tecnologias. O Homem começou a conhecer novos materiais e novos processos de construção. Começou a haver um aperfeiçoamento/desenvolvimento das técnicas.

O convívio também era diferente, as pessoas passavam mais tempo juntas. Frequentavam bailes, jogavam à cabra-cega, corrida de sacos, jogavam ao pião, ao berlinde, jogavam à macaca, entre outros. Aproveitavam todas as suas actividades ao ar livre, podendo conviver com todas as pessoas que participam nas festas. Um exemplo disso é a festa da desfolhada do milho, em que há partilha de alimentação e bebida, acompanhado de acordeão e baile pela noite dentro. Reúne desde adultos a crianças, amigos e vizinhos.

Segundo a tradição quem encontra as espigas de milho vermelho tem de gritar:”Milho Rei” e dar abraços a todas as pessoas que constituem a roda.

Agora com o aparecimento do computador, da playstation tudo ficou um pouco diferente.

As pessoas passam o tempo em casa, a falar com os “amigos” que conhecem na internet. Acabam por perder todas as boas tradições que até há uns séculos atrás ainda se praticavam.

O Homem na pré-história alimentava-se de caça e plantas silvestres. Dependiam dos recursos naturais. Mais tarde começaram a ter rebanhos. Estavam sempre dependentes do clima uma vez que se houvessem inundações ou secas não tinham meio de armazenar os seus alimentos.

Com o aparecimento das máquinas o Homem teve muito mais facilidade na produção agrícola, uma vez que tornou o transporte das mercadorias mais rápido, facilitou a irrigação dos campos. Com os adubos químicos e o combate aos parasitas agrícolas através dos insecticidas.

Ao nível da deslocação as pessoas faziam os seus percursos a pé, sendo que na actualidade as pessoas não vivem sem o seu carro próprio ou então transportes públicos. Não são capazes de ir ate um certo local a pé mesmo que seja a poucos minutos de sua casa.

Tudo isto influenciou principalmente a economia uma vez que muitos dos produtos alimentares, nomeadamente peixe fresco ou até mesmo frutas e legumes vindas de países distantes, chegam mais facilmente a regiões do interior.

Trabalho realizado por Solange Guedes

Curso Efa - NS de Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

ETAP- Pombal

Novas tendências na relação espaço-campo impulsionados pela melhoria das acessibilidades e das telecomunicações








O presente trabalho discute alguns aspectos da relação cidade-campo, buscando resgatar a trajectória desta convivência ao longo do tempo, bem como as mudanças impressas no espaço social. Desde a génese da cidade, a ligação entre o campo

e a cidade vêm se transformando e redesenhando as paisagens humanas. Mais recentemente em tempos de globalização, novas tendências da relação cidade-campo se apresentam, repercutindo significativamente nos diferentes espaços nomeadamente nas regiões metropolitanas.
A movimentação da população vai influenciando as localidades, os pequenos núcleos existentes provocando transformações que se tornam bastante expressivos.
A implantação de usos urbanos, como equipamentos industriais, serviços, moradias e outros tornam-se comuns na paisagem rural, assim como a cidade busca dentro da lógica de preservação ambiental proporcionam aos seus habitantes um ambiente idêntico rural.



O proposto é conhecer o verdadeiro país, estar em contacto com as tradições, da gastronomia e a cultura que também se encontra nos ambientes mais rurais.
Podemos desfrutar de paisagens naturais e de um ambiente sereno proporcionando o contacto entre o homem e a natureza.
Hoje as pessoas já procuram mais viver na aldeia, onde as condições começam a existir como exemplo:
Bons acessos, a existência de sinal para televisão, telefone, muitas já têm posto de saúde, também há transportes públicos que ajudam a deslocar as pessoas que não têm outra alternativa.


Também há aldeias que cativam os turistas a visita-las, onde encontram espaços de lazer, desportos aquáticos, monumentos, etc…
Já se verifica uma maior procura das pessoas para se viver na aldeia, pois as condições já satisfazem as necessidades das pessoas principais.


Trabalho realizado por Vânia Marisa
Curso Efa-ns de Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho

O funcionamento e o papel social das comunidades como promotoras de desenvolvimento e bem-estar pessoais




Hospitais, Bombeiros, Policia, Lar de idosos, Infantários, Centros de emprego, Escolas são instituições que dão origem ao desenvolvimento do nosso país.
E não só….
São locais que nos oferecem os seus serviços que acabam por nos ser úteis no nosso dia-a-dia.
Os centros de emprego ajudam-nos na procura de emprego quando estamos desempregados. Os infantários ficam com os nossos filhos quando vamos trabalhar, os hospitais dão-nos assistência médica quando precisamos. As rodoviárias têm autocarros para nos podermos deslocar, se for necessário. É claro que a maior parte destes serviços têm que ser pagos mas em contrapartida dão-nos algum conforto e ajudam no desenvolvimento do país.
Este desenvolvimento acontece havendo ofertas de trabalho, se não houver ofertas o país também não tem desenvolvimento social.
Algumas instituições do nosso desenvolvimento.
Associação Portuguesa de Apoio à Vítima
Associação Portuguesa para a Defesa do Consumidor
Liga Portuguesa dos Direitos do Homem
Liga dos Combatentes
Liga para a Protecção da Natureza
Esta evolução teve uma grande importância para as nossas vidas, porque sem a evolução do desenvolvimento seria como antigamente. Por exemplo: Os hospitais eram muito vastos, infantários não havia, transportes públicos também não, ou seja, com o desenvolvimento os serviços públicos tornaram-se muito mais acessíveis. Temos associações que nos apoiam se formos vítimas de violência ou há instituições para os toxicodependentes entre muitas outras.
Curo Efa-Ns Técnico de Segurança e Higiene no Trabalho
Trabalho realizado por: Marisa Dos Santos Sousa

A DIMENSÃO FÍSICA DO ESPAÇO DE VIVÊNCIA, CONSIDERANDO AS COMPONENTES DE ESTAR E DESLOCAR


Introdução

Há 30 anos as pessoas fugiam das aldeias para as cidades em busca de melhores empregos. "E estas começaram a crescer desordenadamente e a sufocar a população. Neste momento há quase mais casas do que pessoas vantagens e desvantagens.
Os portugueses começam a perceber as vantagens de se trocar a cidade pela aldeia. Gente que não quer viver na cidade porque há "sinais de desqualificação do espaço " ou seja têm vindo a ser alvo de uma construção desenfreada.
O tempo que falta
A falta de espaço na agenda para se ir a um médico, o tempo que falta para estar com os filhos, a vida familiar que encolhe, o trânsito, os nervos, e a qualidade de vida que vai diminuindo dão origem a grandes crises de stress.A mobilidade nas cidades hoje em dia é mais acessível, já existem autocarros, metros e comboios a todas as horas o que facilita a vida das pessoas na sua mobilidade.
Os principais serviços sociais encontram – se todos na cidade, tribunal, câmara, correios, bancos etc.Já nas aldeias as deslocações são mais complicadas se não houver transporte particular, os meios de transporte não passam a qualquer hora e em alguns lugares nem chegam a passar o que faz com que a população que vive nas aldeias fique mais isolada das cidades e dos serviços que estas facultam.

Procurando o bem-estar
Mesmo aqueles que não podem abandonar a cidade de vez, porque lá trabalham, podem - caso optem por viver numa aldeia - usufruir de uma "paz que chega pela ausência de barulho e de poluição". "Obviamente, também há os que continuam a viver nas cidades e têm uma casa no campo para fins-de-semana.

Novos rurais
Algumas das pessoas que migram para zonas rurais não vão só à procura da paz e tranquilidade, tendo mesmo necessidade de acabar com o anonimato e a impessoalidade sentidas nas cidades. São pessoas que sentem o apelo da natureza e que pretendem interagir com os locais - aqueles que sempre viveram na cidade por falta de opção.
Apenas o espaço Uma parte destes migrantes opta pela aldeia pela qualidade de espaço. De qualquer forma, criam nas aldeias para onde vão habitar o seu próprio espaço, mantendo um clima de impessoalidade
Trabalho realizado por Sónia Camacho
Curso EFA - NS Curso Técnicos de Higiene e Segurança no Trabalho
ETAP Pombal

Relação da organização e da Construção do Espaço Urbano, entre o estar e o deslocar, com a satisfação das necessidades do Homem

Esta relação consiste na forma como é construída uma cidade e a satisfação do homem. As cidades são construídas de forma organizada, de modo a rentabilizar ao máximo o espaço. Trata-se de um aglomerado de blocos de prédios, que de certa maneira parece um caixote de apartamentos uma vez que não existem espaços verdes entre os edifícios.
Um centro Urbano só tem prédios, não existem vivendas nesses centros.
Apesar de se querer rentabilizar o espaço e o tempo, também existe a preocupação de satisfazer as necessidades do Homem, num só prédio podemos encontrar, por exemplo, conservatória; registo civil; finanças, entre outros. Num outro encontramos um shopping onde temos variados tipos de lojas sem que haja necessidade de termos de caminhar muito e procurar em muitos lados os produtos que estão juntos no mesmo espaço. Desta forma consegue-se em apenas algumas horas tratar de diversos assuntos.
Também as pessoas da aldeia têm a vida um pouco mais facilitada: com este tipo de construção vieram novos meios de transporte (e mais rápidos) que lhes facilita a deslocação.
A Construção Organizada tem a vantagem de ser feita para que quem nelas vive tenha acesso aos mais variados novos tipos de tecnologia.

Mas nem tudo são rosas: também existem espinhos.Os espaços verdes estão a desaparecer cada vez mais rapidamente e a poluição é cada vez maior, prejudicando a saúde não só de quem nelas habita como quem habita nos arredores das cidades.
Trabalho realizado por Aldina Pedro
Curso EFA - NS de Técnicos de Segurança e Higiene no Trabalho
ETAP Pombal

A Distribuição da População Portuguesa


Em 2001, a densidade populacional era de 112hab/km2, valor muito próximo da média da UE-25 (114hab/km2 . As maiores taxas de crescimento demográfico registaram-se quase sempre nos concelhos do litoral, com destaque para as áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto, enquanto a maioria dos concelhos do interior perderam habitantes. No interior foram aumentando os centros urbanos. Os investimentos realizados em parques industriais, pólos universitários, melhoria das acessibilidades e na cultura e lazer, têm contribuído para o crescimento das cidades. Os factores naturais que levam as pessoas a fixarem-se em determinados lugares, como o clima ameno, o relevo pouco acentuado, um solo relativamente fértil e a abundância de água criam maiores concentrações de população, pois é uma área atractiva para o desenvolvimento populacional.
No entanto onde o relevo é mais acentuado, os solos apresentam pouca produtividade e menos disponibilidade de água torna as áreas menos atractivas.
Com a excessiva concentração de pessoas em certos locais vão surgindo ao longo dos tempos problemas como o desordenamento de espaço devido à construção excessiva de edifícios, falta de espaços verdes, o aparecimento de bairros degradados e de construção não planeada.
A degradação ambiental verifica-se na forte poluição atmosférica e excessiva produção de resíduos, os solos que anteriormente eram de cultivo foram-se transformando em locais urbanos.
EVOLUÇÃO DA POPULAÇÃO PORTUGUESA ENTRE 1900 E 2001

Este gráfico representa a população portuguesa durante o Séc. XX .
Verifica-se um aumento da população entre 1970 e 1981 devido á diminuição do fluxo emigratório, do regresso a Portugal de muitos emigrantes e residentes das ex-colónias, e do crescimento natural positivo; natalidade .
Trabalho realizado por Sónia Morais
Curso EFA - NS de Tecnicos de Segurança e Higiene no Trabalho
ETAP Pombal

Êxodo rural: o abandono do campo pelos seus habitantes



Os habitantes das aldeias tentavam encontrar uma vida melhor na cidade. Procuravam melhores condições de vida a nível de alojamento, mais acesso à saúde, à cultura e à educação. Esperavam encontrar também emprego menos pesado e melhor remunerado, por outro lado existia a facilidade de acesso a transportes dentro da cidade, outras vezes existia o incitamento dos familiares e amigos que já viviam na cidade.
Com falta de terras para trabalhar, os salários agrícolas muito baixos, os rendimentos dos agricultores muito pequenos, o rápido crescimento de implementação mecânica na agricultura e consequente libertação de mão-de-obra, as crises nas colheitas atingidas pelas secas, inundações ou doenças, todos estes factores contribuem para o êxodo rural.





Hoje em dia os papeis foram invertidos as pessoas fogem da cidade para a aldeia, pois na cidade aumenta a taxa de desemprego, o sector terciário começou a ficar saturado, muitas fabricas começam a fechar, os habitantes deixam de ter poder de compra para o pagamento das contas ao fim do mês e até para os bens essenciais, por isso começam a fugir para a aldeia onde tem as suas terras, onde começa a cultivar tudo o que estava em pousio.




Trabalho realizado por Mónica Conceição

Curso Efa - NS de Técnicos de Segurança e Higiéne no Trabalho

ETAP - Pombal